A música está presente no nosso quotidiano através de várias maneiras. Quer estejas no carro com a rádio ou com o teu CD preferido ou mesmo nos transportes públicos com os fones a ecoarem os álbuns que tens no teu telemóvel, a música desempenha um papel fundamental e é uma grande companhia para todos nós. Com ela, nunca nos sentimos sozinhos. Sem ela, é um grande vazio!
Mas conheces a sua origem? Não? Começamos por dizer-te que a história da música está repleta de incidentes, descobertas tardias, promessas falhadas e patentes quebradas. Se há uma indústria que morreu e renasceu dezenas de vezes, que exaltou estrelas incógnitas e que estrelou profetas do desconhecido, essa é a indústria da música. Uma coisa é certa: sem música a tua vida não seria a mesma!
É curioso como, com no decorrer dos anos, a música muda de formato e suporte, ainda que, no fundo, continue a preservar toda a sua essência. Sabias que também a Coca-Cola participou na revolução do mundo do som?
Do relógio mecânico ao fonógrafo
A primeira gravação sonora vai surgir, por mero acaso, em 1857 com o francês Édouard-Léon Scott. O suporte cilíndrico conseguia recolher som mas era incapaz de o reproduzir. Durante um par de décadas, Berliner e Edison foram lançando produtos melhorados e cada vez mais caros, com mais minutos de gravação e mais ciclos de reprodução. Mas o gramofone tinha uma vantagem em relação ao aparelho de Edison: a sua durabilidade. Sob esse mote, nasceu o vinil. O segundo êxito veio com a possibilidade de tornar a máquina mais silenciosa e com menos distorção. As gravações passaram a ser muito mais limpas, ideais para os estúdios profissionais. O vinil impôs-se como meio de reprodução e o magnetofone estandardizava a indústria da gravação graças à atitude de um novo género musical: o rock and roll, baby! Todos os transportes públicos e as consolas de áudio passaram a incluir rádio-cassetes. Nascem também os miniDV para fotografia, o VHS para vídeo, a microcassete da Olympus e o enrolar a fita com uma caneta BIC. Ah, as memórias… O Compact Disc nasce em 1979 e espalha-se por todo o lado: é económico, pequeno e permite uma gravação até 74 minutos. Mas a era digital trouxe consigo a redução de bits. Ao reduzir a música em dados, é reduzida a sua margem de aleatoriedade, aquela tão perfeita imperfeição. E se o magnetofone fez estourar o underground, o CD vai nascer com uma estreita ligação à música Pop. O primeiro álbum fabricado foi “The Visitors” dos ABBA (1983) e o primeiro a ser comercializado foi “52nd Street” de Billy Joel (1982). A marca apostou numa forte diversificação de formatos para todos os tipos de perfis. Do nada, todos os runners do mundo usavam um iPod. Enquanto floresciam novos formatos digitais – AAC, M4A, WMA – apareciam novas batidas para reproduzires. A música tinha mudado de forma e, com ela, de mãos e lugares. Pelo contrário, com uns simples auriculares stereo, consegues ouvir sons posicionados a 360º. Para isso foi necessário criar uma espacialização sonora, a holofonia, criada por Hugo Zuccarelli, que permite escutar música desde qualquer ângulo. Se o MP3 reduzia a qualidade e exigência do ouvinte, esta nova tecnologia apostava precisamente no inverso: encontrar novas tonalidades na música. Uma das maiores inovações neste campo vem precisamente da Coca-Cola, que, em parceria com a Sony, criou o som IMMEX. Ao contrário da holofonia, esta tecnologia pode ser reproduzida sem a necessidade de hardware adicional. O sistema “Coca-Cola IMMEX” transmite a sensação de estar a viver uma situação com um grau de realismo impressionante ao adicionar uma quarta dimensão: a experiência imersiva. Junta-lhe uns óculos de realidade virtual e estarás perante o nível máximo de realismo!Do fonógrafo às primeiras gravações comerciais
O avô do vinil
Do tape deck de rolo…
… à cassete (e o Stereo 8)
Chega o CD e o fenómeno Pop explode
A bolha digital
Walman, Discam, iPod
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